
Barack Obama venceu o seu concorrente, o senador republicano John Mccain e tornou-se o primeiro negro a chegar à presidência da maior potência capitalista do Mundo.
Segundo Jean Bricmont, presenciamos uma “obamania” em que o Mundo, mesmo o racista parece da noite para o dia um “planeta não-racista”, onde todos apoiam o candidato democrata.
No entanto, assistimos a um fenómeno que pode ser visto como um voto contraditório que não significa superação dos valores conservadores. Eleitores conservadores de Obama diziam: “sei que ele é muçulmano e terrorista, mas deve ser o melhor para a economia”. Do lado progressista se dizia: “sei que ele votou pela ajuda às grandes corporações, mas ele é negro”. Ou seja, de um lado se escolhia porque ele não era suficientemente negro e de outro porque era demasiadamente negro.
O mais recente Presidente, tem como objectivos resolver a crise económica e financeira que começou nos Estados Unidos e que se espalhou pelo mundo, ao qual Portugal não está alheio “Os EUA tossem e a Europa apanha uma pneumonia”.
As condições climatéricas também são alvo de mudança, isto é, procurar meios para atingir fins que permitam que nossos filhos possam viver num Planeta saudável – adesão ao Protocolo de Quioto.
A questão iraquiana e a luta contra a Al-Qaeda e os talibãs, a procura de acordos com a Rússia, e prevenção contra a ameaça nuclear do Irão fazem partes das mudanças de Obama para os EUA e para o Mundo.
Obama é a demonstração pura da capacidade do “sonho americano” se renovar.