segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Rico Negócio, o do Banco Português de Negócios






Curiosidade esta, quando a Comunicação Social nos informa que o Administrador de um Banco é constituido como arguído num processo de Branqueamento de Capitais e de outros crimes, ou seja em bom português, é curioso quando um Administrar de um Banco é acusado de Ladrão. O grande Banco Português de Negócios, creio que detentor do BPN Creditus, administrado por Oliveira e Costa, foi nacionalizado há data de poucas semanas.



A datação de tal acontecimento, de intervenção do Estado em propriedade privada e posterior instauração de um enorme processo crime, poderia ser suspeita,porque se contarmos na Economia Mundial foram muitas as instituições bancárias e financeiras que foram nacionalizadas. Este Sr. Ex-Administrador doBPN e actual Arguido dos Crimes de burla agravada, falsificação de documentos, fraude fiscal e branqueamento de capitais, trata-se de um homem indubitavelmente inteligente, porque só por fatalidade da economia mundial, e por conseguinte economia portuguesa, que se nacionalizou o BPN e se auscultou o coração das contas deste famoso banco português,tendo apreendido este famoso ladrão. Este Rico Homem utilizava o seu banco e nomes falsos e de seus confidentes para criar empréstimos de créditos sem retorno. Grande estratégia a de este, sim senhor.



Meus senhores, aprendam com quem apanhado é, para nunca cometerem os mesmo erros. Dias Loureiro, Conselheiro de Estado, nomeado pela Prof. Aníbal Cavaco Silva, actual Presidente da República, parece também estar envolvido na estratégia de produção de riqueza do grande Oliveira e Costa. Este Ex-Ministro do Governo do Cavaco estará a ser encoberto pela confiança do seu amigo Presidente?








Poderia, evocar a conversa do costume, estamos num País de Ladrões, e só se dá bem quem rouba. Grande Engano! Faltava este D.Sebastião Socrático ,actualmente, para tomar-se rumo aos empregados de limpeza de todos os Nossos Bolsos.

3 comentários:

Anónimo disse...

Esta noticia vem por a claro a razão pela qual esta crise mundial não está a ser de todo prejudicial!

Desta forma apanha-se por fim a Burguesia do negocio obscuro e do credito fácil...

Isto o que aconteceu em Portugal (a nacionalização do banco) foi apenas um grão de areia, de tudo o que aconteceu pela Europa fora, mas de modo particular nos EUA com a falencia do 4º maior banco do País (O Lehman Brothers).

Este conselheiro de estado pode tambem ser um bode expiatório de tudo o que se passa, com a "sede do povo" para encontrar responsáveis.

Isto meus amigos é tudo gigajoga politica!

Diana de Ferreira Guimarães disse...

Como se diz: 'Há males que vêm por bem' !! E neste caso não encontro melhor proverbio para descrever a situação.

Todos nós sabemos que os mais influentes do país e com grandes cargos tentam de qualquer modo satisfazer os seus interesses. Não me parece o conselheiro de estado esteja sozinho nisto.

Interesse politico haverá sempre..

Luís Guimarães disse...

Por um outro lado, relativamente ao Conselheiro de Estado Dias Loureiro, nomeado pelo Presidente da República, poderá de facto ser inocente,e como disse o Nuno, e constituído bode expiatório pela comunicação social e pela boca do povo, sendo de referir que na sua entrevista à RTP1, no programa Grande Entrevista, Dias Loureiro assume inocência, e afirma que foi o próprio a "denunciar" irregularidades no processo contabilístico do BPN que remonta a tempos anteriores. De referir a notável prestação do Governo quer no caso BPN, quer no caso Banco Privado Português, dos bancos portugueses mais perto da falência, ao qual o Governo fará administração indirecta por responsáveis a serviço do estado.


Faz-se boa política governamental actualmente em Portugal, na minha opinião.

Discurso de Barack Obama pós-vitória 4.11.08